Disgrafia: Desafios na Escrita e Tratamento

A escrita disgráfica pode observar-se com traços pouco precisos e incontrolados. Há uma desorganização das letras, letras retocadas e “feias”. O espaço entre as linhas, palavras e letras são irregulares. Há uma desorganização do espaço ocupado na folha e pode-se referir à  problemas de orientação espacial.

Há falta de pressão com debilidade dos traços, ou traços demasiadamente forte o que causa cansaço e lentidão na hora da escrita. Além disso, devido a letra ilegível há dificuldades de entendimento na hora da leitura por parte dos alunos e professores.

Recomendação da fonoaudióloga Luciana Reis: “Não recomendo usar caderno de caligrafia. Esse poderá sobrecarregar o punho podendo dar dores no braço indo até os ombros. É preciso intervenção fonoaudiológica!

Tratamento

É importante que se faça uma avaliação fonoaudiológica o quanto antes melhor evitando-se assim o fracasso escolar.

Paciente no 3º ano com queixa de cansaço ao escrever:

Disortografia Caso Exemplo

Letra com traço forte e “feia”, desorganização espacial do espaço ocupado na folha e com escrita lenta.

Letra mais legível com traçado menos forte, melhor organização espacial e sem cansaço ao escrever. Depois do tratamento de 2 meses:

Disortografia Caso Exemplo

Em resumo, a disgrafia pode ser um desafio, mas com a intervenção fonoaudiológica adequada, é possível alcançar o sucesso na escrita e no aprendizado. Lembre-se, a avaliação precoce é fundamental. Se você ou alguém que conhece enfrenta essas dificuldades, não hesite em buscar ajuda especializada. A escrita é uma habilidade essencial e, com o apoio correto, é possível conquistar uma jornada educacional mais positiva e confiante. Saiba mais entrando em contato com o Centro de Fonoaudiologia.